Por ActionCOACH Ricardo Wolff
Olá caro leitor. Hoje quero apenas destacar um tema que pessoalmente considero crucial, e que tem a ver com a cultura da empresa: a equipe de trabalho que trabalha em equipe e os momentos que tivemos que viver durante um ano e meio, desde que começou o Covid19.
O empresário mexicano deve começar a incluir algo fundamental na cultura empresarial, que normalmente era recarregada em visão, missão e valores. E esse novo elemento é a saúde mental. Desde 2019, os funcionários em geral viram como surge um efeito que começa a prevalecer em todas as organizações relacionadas à saúde mental, e sua necessidade de ser atendida por meio da gestão adequada da diversidade, equidade e inclusão (DEI, sigla em Inglês: Diversidade , Equidade e Inclusão ).
Os relatórios da Mental Health e da Mind Share Partners , principalmente de 2019 e 2021, apontam algumas recomendações quanto ao seu aprendizado a partir de pesquisas sérias realizadas em empresas nos Estados Unidos, onde o foco está no que devemos fazer como gestores ou proprietários, para o bem-estar da saúde mental de nossos colaboradores, principalmente após a pandemia.
E tudo se mistura naturalmente com as disfunções típicas da equipe. Da falta de confiança, medo do conflito, não ter uma cultura baseada na responsabilidade, falta de compromisso e escrupulosidade com os resultados, entre as mais importantes, onde o papel do líder ou dos gestores torna-se fundamental. E é que eles devem ser os principais atores para entender o que acontece em suas organizações por meio de pesquisas de ambiente de trabalho, saber como as pessoas hoje sentem, vivem, pedem e desejam. Os líderes devem promover um ambiente de transparência e abertura, onde hierarquias formais não sejam usadas ou contadas, e começar a educar no que hoje pode ser conhecido como benefícios mentais, e não ter “medo” de que estes sejam mal compreendidos, questões de alguns países que não estão tão familiarizados com o assunto. É por isso que os líderes devem ser treinados para entender que nível de saúde mental existe em suas organizações e saber lidar com conversas complexas e criar locais de trabalho que “apoiem” os funcionários em todos os sentidos. Políticas, práticas, protocolos de saúde mental diante de desastres devem ser sistemas que devem ser instalados e comunicados nas organizações. O líder deve ser mais empático, mais flexível e deve ser o primeiro a mostrar suas vulnerabilidades para sua equipe, para estimular a tão desejada abertura entre os membros. Perguntas do tipo: Como você está hoje? Como posso ajudá-lo? Eles são fundamentais, para não dizer básicos.
Conclusões.
O que aconteceu nos últimos 16 meses? Talvez os empregadores não quisessem reconhecer o forte impacto mental que seus funcionários sofreram, mas o fato é que os funcionários aumentaram suas expectativas nesse sentido. O “novo” local de trabalho já exige mudanças na cultura, com mais compaixão, vulnerabilidade e formas sustentáveis de trabalhar. E isso…, pelo menos é algo bom que o efeito Covid 19 nos deixou, porque de uma forma ou de outra esse efeito já está ocorrendo. Vamos aproveitar isso e não voltar ao status quo de 2019. Hoje, devemos buscar formar equipes que não sejam as mais inteligentes, mas que se sintam muito seguras em trabalhar JUNTOS. Pessoas felizes aumentam a produtividade a níveis nunca esperados e esta é a chave hoje. Convido você a refletir sobre este tema, e não pense que isso não é para você. As empresas são constituídas por seres humanos e é isso que eles estão pedindo hoje.
Se você acha meu artigo interessante, ou se identifica com o assunto, não deixe de me procurar como Business Coach, vou acompanhá-lo e orientá-lo durante esse caminho de ser empresário. Para que você e aqueles ao seu redor se sintam acima do ponto de poder e acima de tudo que você não se sinta sozinho nesta jornada.
Não procure o sucesso, seja o sucesso.