Pelo ActionCOACH Luiz Tenáglia
Esclareço neste breve artigo características de uma boa governança corporativa, essencial para a gestão eficaz de empresas que, após transformar uma boa ideia (produto ou serviço) em um negócio rentável, passam a confrontar-se com habilidades gerenciais imprescindíveis à sustentabilidade e perpetuação do negócio ao longo do tempo.
É comum encontrarmos nas organizações, um organograma executivo razoavelmente bem estruturado, mostrando claramente o principal executivo (CEO) e os seus subordinados diretos, representando todos a “Diretoria executiva”. A efetividade desse organograma, assim como a distribuição de responsabilidades, nem sempre é tão clara e nem é bem aplicada no dia a dia dos negócios, precisando, portanto, ser monitorada constantemente.
O assunto a que me refiro aqui é o organograma logo acima da “Diretoria executiva”, cujas responsabilidades estratégicas e de direcionamento do negócio, nem sempre estão bem redigidas e normalmente não são bem aplicadas. Aqui estamos falando da existência, de fato, de uma estrutura de governança a partir de um (a):
“Conselho de administração”, que tem como objetivo ser o elo entre os interesses dos acionistas e as responsabilidades da diretoria executiva, tendo como função deliberar sobre as estratégias da organização, além de solucionar possíveis tensões entre os sócios e os gestores da empresa. Ele é o pilar da boa governança corporativa e visa maximizar o retorno sobre o investimento. Para isso, seus membros atuam como um setor que supervisiona as atividades, cria direcionamentos estratégicos e dá orientações gerais para o negócio. A regra visa garantir os interesses dos acionistas, fiscalizando a ação dos gestores e os resultados alcançados pela empresa. O estatuto da S/A determina o total de conselheiros (mínimo e máximo), sendo eles, eleitos por Assembleia Geral e por ela destituíveis a qualquer tempo. Além disso, estabelece o prazo de gestão – que não pode ser superior a 3 anos -, e normas sobre convocação, instalação e funcionamento do órgão. Com base nas diretrizes legais, mesmo aquelas empresas que não são obrigadas à adoção do seleto grupo podem implementá-lo em seus organogramas. É prática comum de mercado optar por entre 5 e 11 membros de diferentes experiências e qualificações, a fim de formar um grupo diverso, com habilidades e pontos de vista distintos.
“Assembleia de acionistas”, que é a instância máxima de decisão de uma empresa. Ela concentra o poder político, ao reunir todos os acionistas para se manifestarem sobre temas relevantes para o seu funcionamento. Na cadeia hierárquica da governança das empresas, a assembleia se posiciona acima do “Conselho de administração”, e esse, por sua vez, exerce poder sobre os gestores. Em companhias organizadas como sociedade anônima, a lei 6.404/76 – Lei das SA´s, define as regras de convocação e funcionamento das assembleias, bem como temas a serem deliberados pelos acionistas e a dinâmica de relacionamento entre assembleia, conselho e diretoria executiva.
Diante da importância da governança corporativa, é crucial buscar orientação especializada. Assim como um Conselho de Administração é essencial para a estrutura organizacional, um ActionCOACH pode oferecer suporte vital na implementação eficaz das estratégias de governança. Não espere mais, encontre um ActionCOACH agora e impulsione o sucesso duradouro de sua empresa.